segunda-feira, 8 de novembro de 2010

um olhar não tem limites

(Jardim Central de la Defensoria, em Santiago do Chile - por Elaine)


Nada como o prazer de ver um jardim bem cuidado, limpeza nas ruas e educação entre os cidadãos.
Uma das coisas mais gostosas quando se tem a oportunidade de viajar é poder observar, há tantos sons e tons, tantas palavras e formas, sabores e aromas, mas ouvir conversas e suas entrelinhas é algo que nos coloca sempre em atenção. Inúmeras interpretações, sentimentos e impessoalidade despertam em nossa memória uma fonte inesgotável de conexões e interatividade, como um quebra cabeças não linear, um movimento contínuo, involuntário, onde complementamos com nossa própria história. Conversas em eco, padrões de repetição, frases sem contexto, ou simplesmente a fala daquele que está sozinho, falando aleatoriamente para alguém  sem visibilidade, pelo menos para nós.
Vejo isso sempre, essa necessidade de comunicar.
Talvez um dia possamos fazer isso mente a mente, como um canal sem fronteiras.
Tenho pensado muito nisso ultimamente.

Saludos De Chile, Elaine