Neste Parque costuma haver uma grande feira de roupas e artigos made in qualquer lugar, misturando um pouco de artesanato, comidas locais e pipoca.
Caminha-se muito e se for até ao final dele encontramos La Rumbla e a orla do rio. Nesses caminhos vimos de tudo, uma super exposição fotográfica, um castelo com teatro infantil e área de ludicidade, uma enormidade de plantas e árvores, uma abundância de verde e vida por toda parte apesar do friozinho local.
No meio do caminho silencioso e perto do lago, paramos para observar este cãozinho... outro Black, silencioso, observador, ficou assim muito tempo, esperava o dono e ali aguardava. Quando o dono chegou ergueu-se e saiu caminhando ao lado. Essa espera pacífica foi como um estalo. A santa da Paciência é algo que muitos cães possuem e muitas pessoas não. É preciso aprender com eles. É preciso saber que é possível esperar sem nenhum outro pensamento na mente. Pacifica e tranquilamente. Isso foi tão bom.
Olhei pra mim, olhei pro Ricardo e ao nosso entorno, foi claro, a nossa cumplicidade de estar, tem conexão com a cumplicidade de ser e para isso desenvolvemos a tal da paciência... de tempos em tempos algo assim acontece e tocamos no assunto, é algo para poucos, assim penso! Novamente um cão (um mensageiro) nos trouxe a possilibilidade de reflexão.
De Montevidéo, para o mundo, Elaine